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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Roteiro II



Conceito: Indução Magnética
Um experimento onde é possível verificar a indução magnética de um solenoide é dado pelo seguinte vídeo:

São utilizados duas configurações para a construção dos solenoides. Um com uma quantidade menor de voltas e outro com uma maior quantidade. Ambos de espessura diferente.
Algumas observações pertinentes:
  • É possível verificar que quanto maior o número de voltas maior a corrente induzida;
  • O valor da corrente induzida é muito pequeno. Em teste, não mostrado aqui, foi verificado que esta corrente não é suficiente para acender um led. É necessário ou um número maior de volta sobre o cano ou um sistema de amplificação do sinal;
  • O ímã tem a ser utilizado tem de ser de terra rara. Em teste ímãs comuns possuem um campo muito inferior;

Roteiro Experimental I



Conceito: Linhas de Campo Magnético.
Parecido com o conceito de linhas de campo elétrico, as linhas de campo magnético são linhas representativas do campo magnético. Elas podem ser visualizadas utilizando um ímã em forma de barra. Cada ponta do ímã representa um polo, um negativo e outro positivo. Tal como um dipolo, a direção das linhas seguem um padrão. Do polo positivo ao negativo.
Figura 1: Ilustração das linhas de campo magnético de um ímã
A figura mostra as características do campo magnético de um ímã em barra. As linhas contínuas entrando no sul e saindo no norte representam uma das linhas de indução magnética. Sua característica principal é ser fechada passando por dentro do ímã.
Para conhecer o módulo do campo magnético é necessário medir a força necessária que atua em cargas elétricas em movimento dentro do campo magnético. Experimentalmente mostra-se que o módulo da força magnética possui as seguintes propriedades:
·          Proporcional á corrente elétrica ou valor da carga elétrica em movimento;
·     Atua sobre uma carga em movimento e é proporcional ao seu valor de carga, ao módulo da velocidade da partícula e ao ângulo entre o vetor velocidade e ao campo magnético;
·          Quando v e B forem paralelos, a força é nula e quando perpendiculares é máxima;
·          Ortogonal ao plano formado pelos vetores velocidade e campo magnético.

Em resumo temos que:

Uma consequência é que a interação de campos magnéticos como a bússola é devido a interação de um campo magnético com o movimento de cargas elétricas atômicas no material.


Figura 2: Linhas de campo em torno de um ímã em barra construídas a partir das observações da direção do campo magnético de uma bússola.
Veja o vídeo abaixo:
 

 Nele é possível observar a construção das linhas de campo magnético do ímã em barra. Sobre o ímã é colocado uma placa de vidro transparente. Aos poucos é jogado pó de limalha de ferro. Como resultante temos as linhas de campo magnético tal como da figura 1.
Veja o segundo vídeo:
 
 Nele temos um circuito que consta de:

  • Fonte de tensão; 
  • Interruptor; 
  •  Fios para conexão; 
  •  Limalha de ferro; 
  •  Montagem com fio de cobre exposto e placa de acrílico.

Feita a montagem conforme a figura, jogar sobre a superfície de acrílico o pó de limalha de ferro. Acione o interruptor.  Observe o aparecimento de linhas de campo em torno do fio condutor.

 Figura 3: Linhas de campo de um fio condutor
Outro método para visualizar a linha do campo magnético é com uma bússola. Com o mesmo aparato anterior porém sem a limalha, é utilizado uma bússola colocada próxima do fio condutor. Ao acionar o circuito é visualizado uma mudança na direção dos ponteiros da bússola.
Veja o vídeo abaixo: 


É possível percorrer o entorno do fio com a bússola de modo a desenhar uma linha de campo. 

 Figura 4: Com a bússola percorrida entorno do fio desenhar a linha de campo.

É possível calcular o campo produzido pela corrente em torno do fio via Lei de Àmpere.

A corrente produzida medida foi de I= 195mA, o raio foi de r=3cm, portanto:

Teorema de Stokes

    O Teorema de Stokes diz que a integral dupla do rotacional de um campo vetorialna superfície aberta S definida pela curva fechada C é a integral de linha de  na curva C:
    Para mostrar o teorema de Stokes, imagine a superfície arbitrária subdividida em circuitos infinitesimais, como na figura abaixo. A integral na superfície é obtida somando as contribuições dos vários circuitos quadrados, cada uma dada pela equação abaixo:
Figura 1:Superfície arbitrária é preenchida por circuitos quadrados infinitesimais


    Na soma das circulações dos quadrados, as contribuições de lados internos se cancelam, pois vem sempre em pares de sinais opostos. Sobra apenas a contribuição da curva externa delimitando a superfície:


    Note que todos esses casos correspondem esquematicamente a:

    Ondedenota derivadas generalizadas (em 1, 2 ou 3 dimensões),denota um campo generalizado (escalar ou vetorial), A denota uma região generalizada (intervalo, superfície ou volume) e ∂A denota a fronteira de A (ponto, curva ou superfície).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Operadores Diferenciais

    Definindo um operador diferencial:



    Visualizado como um vetor comum, e usando operações de cálculo vetorial, como produto escalar e produto vetorial, podemos definir operadores convenientes para cálculos eletromagnéticos.

    Gradiente:
    Seja φ um campo escalar. Seu gradiente é um vetor, denotado por, e definido por:

    Divergente:
    Seja um campo vetorial. Seu divergente ´e um escalar, denotado por definido por:
    Rotacional:
    Seja um campo vetorial. Seu rotacional ´e um vetor, denotado por e definido por: